O concurso da
Árvore Europeia do Ano surgiu no ano de 2011 e foi inspirado no popular concurso checo Árvore do Ano, organizado pela Czech Environmental Partnership Foundation. Desde então, o número de países envolvidos no concurso cresceu de 5 para 13.
O concurso europeu é uma final constituída pelos vencedores dos diferentes concursos nacionais. A UNAC – União da Floresta Mediterrânica é o organizador do concurso nacional, que habilita a árvore portuguesa vencedora a concorrer à votação para a Árvore Europeia do Ano.
O propósito da Árvore Europeia do Ano é destacar a importância das árvores antigas na herança cultural e natural, que merece toda a nossa atenção e proteção. Ao contrário de outros concursos, a Árvore Europeia do Ano não se foca apenas na beleza, no tamanho ou na idade da árvore, mas sim na sua história e relações com as pessoas. Procuramos árvores que se tornaram parte de uma comunidade maior.
A
Azinheira Secular do Monte Barbeiro, foi escolhida para árvore portuguesa do ano 2019 que, conseguiu o 3º lugar no concurso europeu. Para 2020 estão dez árvores inscritas no concurso. A região norte tem uma forte presença, com o
Castanheiro de Vales de Vila Pouca de Aguiar, o
Carvalho de Calvos da Póvoa de Lanhoso, o
Prior de Tibães de Braga e o
Elemento Notável do Jardim Botânico no Porto. Já a região centro vai a concurso a
Oliveira do Mouchão, de Abrantes, que é atualmente a mais antiga da sua espécie em território nacional, a
Canforeira de Bencanta, de Coimbra e o
Carvalho de Viseu. De Lisboa, a
Quercus do Instituo Superior de Agronomia e a
Oliveira de Pedras d’El Rey, de Tavira, no Algarve. Dos Açores, São Miguel, vai a concurso a
Azinheira das Furnas.
ARM | Divisão de Património